41% dos consumidores já utilizaram IA generativa para planear as suas viagens

• Quatro em cada dez consumidores utilizaram recentemente a IA generativa para planear as suas viagens.
  
• 58% dos inquiridos e 82% dos utilizadores recentes de IA generativa consideram provável ou muito provável utilizarem-na novamente para se inspirarem ou planearem férias.
• 59% das pessoas com menos de 45 anos utilizaram recentemente estas ferramentas para planear as suas viagens, em comparação com 31% das pessoas com mais de 45.
• 44% dos utilizadores que marcaram viagens geradas a partir da IA, também reservaram atividades recomendadas, incluindo sugestões de restaurantes (43%).

Lisboa, 20 de agosto de 2024 – Num mundo cada vez mais digital, a Inteligência Artificial Generativa está a revolucionar vários setores de atividade, e a indústria do turismo e viagens não é exceção - os consumidores estão a mudar a forma como planeiam e marcam as suas férias. O estudo "Why Generative AI Is A Game Changer For Leisure Travel", da Oliver Wyman, revela a tendência crescente de utilização de aplicações de IA generativa neste setor.

À medida que esta tecnologia evolui, os consumidores estão cada vez mais conscientes de que podem incorporá-la no seu dia-a-dia, para obterem melhores resultados.

Quanto ao planeamento de viagens, os entusiastas da IA generativa confiam cada vez mais nestas ferramentas para criar itinerários completos, com experiências cada vez mais personalizadas e eficientes.

Cerca de 58% dos inquiridos e 82% dos que utilizaram recentemente a IA generativa estão dispostos a utilizá-la novamente para planear viagens. Uma tendência que fará a utilização da IA generativa continuar a aumentar, impulsionada pela satisfação dos utilizadores com as recomendações fornecidas por esta tecnologia – mais de 75% dos inquiridos estão satisfeitos ou muito satisfeitos com as sugestões da IA generativa, reconhecendo a sua eficácia e utilidade.

A utilização massiva da IA generativa não decorre, apenas, de melhorias na tecnologia, mas também da alteração das expectativas dos consumidores – a sua facilidade de utilização e as possibilidades de personalização bem como a sua capacidade de simplificar processos complexos são muito valorizadas.

QUEM UTILIZA MAIS

O relatório da Olivwer Wyman conclui que as camadas mais jovens, membros de programas de fidelização e amantes de cruzeiros são os maiores entusiastas da aplicação da IA generativa: 59% dos inquiridos com idade inferior a 45 anos já utilizaram estas ferramentas para planear as suas viagens. E 45% dos membros do programa de fidelização admitem ter utilizado a IA generativa com o mesmo intuito, reforçando a ligação entre a fidelidade à marca e a adoção de novas tecnologias, tal como 54% dos inquiridos que fizeram pelo menos um cruzeiro desde 2022. Entre os viajantes de cruzeiros mais jovens, o entusiasmo é ainda maior: 82% já utilizaram a ferramenta.

O CAMINHO DOS OPERADORES

A IA generativa também é particularmente popular em viagens de custo mais elevado e de média duração (quatro e dez noites). É utilizada com mais frequência por pessoas que viajam sozinhas ou em família, devendo as empresas de viagens considerar o desenvolvimento mais rápido de ferramentas mais especializadas para este tipo de viagens.

Os operadores devem estar atentos e reconhecer a oportunidade de capitalizarem a crescente utilização da IA generativa pelos consumidores.

Os resultados do relatório indicam que esta ferramenta vai permitir às empresas de viagens o estabelecimento de uma ligação com os clientes no início do processo de planeamento. Através dessa interação poderão mostrar-lhes outras opções para o seu itinerário. Dados do relatório indicam que 44% dos utilizadores que marcaram viagens geradas a partir da IA, também reservaram atividades recomendadas, incluindo sugestões de restaurantes (43%).

RISCOS E POTENCIAL

No entanto, o relatório antecipa que os operadores que não investirem na IA generativa enfrentarão riscos financeiros significativos. Se as agências de viagens online continuarem a ganhar quota de mercado devido à adoção destas tecnologias, as empresas de viagens tradicionais poderão perder uma parte considerável das suas receitas.

A partir de um cenário nos EUA, as agências de viagens em linha poderão aumentar a sua quota do mercado em 17% pontos percentuais (de 50% para 67%) até 2029, o que se traduziria em mais de 2 mil milhões de dólares em comissões adicionais, caso se mantenha a atual dinâmica do mercado.

Estes dados foram retirados de um estudo da Oliver Wyman baseado em dois inquéritos a cerca de 2.100 participantes dos Estados Unidos da América e Canadá.

Sobre a Oliver Wyman
A Oliver Wyman, negócio integrante na Marsh McLennan (NYSE: MMC) é uma consultora de gestão que combina um profundo conhecimento da indústria, com experiência especializada para ajudar os clientes a otimizar os seus negócios, melhorar as operações e acelerar o seu desempenho. A Marsh McLennan é líder global em risco, estratégia e pessoas, com clientes em 130 países através de quatro negócios: Marsh, Guy Carpenter, Mercer e Oliver Wyman. Com uma faturação anual de 23 mil milhões de dólares e mais de 85.000 colaboradores, a Marsh McLennan ajuda a construir a confiança para prosperar através do poder da perspetiva.

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